Simplicidade da Verdade.
Muitas vezes os conhecimentos mais profundos estão contidos nos mais simples pensamentos. Como, por exemplo, o que coloco a seguir (fico devendo a fonte do mesmo – a qual não consigo lembrar):
“Se você continua a focalizar no que tem focalizado, pensando como tem pensado e acreditando no que tem acreditado, nada em sua experiência mudará.”
Nada mais a ser dito!
Bens.
Aparentemente sempre focamos a verificação dos resultados de nossa nova postura em relação a vida/universo aos bens materiais que estamos alcançando, será uma atitude correta?
Desde logo, importante dizer que não é errada. Afinal a realização material/física dos nossos dejesos não representa nada de errado. Ao contrário, é bastante salutar ensejá-la. Mas também é importante perceber as conquistas não mensuráveis, não venais. Não é a paz de espírito, o controle da ansiedade, a noite reconfortante de sono ou o riso fácil consquistas deliciosas para quem os tinha perdido?
E estes, por estarem ligados ao nosso próprio ser, são normalmente os primeiros a serem conquistados; embora, nem sempre, tenhamos a capacidade de reconhecer esses primeiros retornos frente a nossa nova postura.
Fundamental pensar, refletir e observar que são esses “pequenos” retornos que servem de alicerce para a construção de nossa escada para a realização de objetivos bem “maiores”!
Perseverança.
Interessante notar o quanto uma simples gripe, uma torsão no pé ou mesmo uma dor de cabeça pode nos colocar em dúvida em relação a certeza advinda do conhecimento preteritamente adquirido.
Tão fácil compreender, mesmo sentir, que tudo esta conspirando a nosso favor quando estamos “vendendo” saúde! Que caminhamos em direção ao nosso objetivo assim como ele vem em nossa direção quando estamos dispostos, saudáveis e com o corpo são!
Mas basta um espirro, um nariz escorrendo para que tudo fique turvo... meio distante... Não seria este fato a mais claro comprovação que ainda não nos livramos de todos os estigmas que sempre nos acompanharam?
Penso que sim. E valioso é esse entendimento, pois faz com que possamos corrigir nossa rota na busca do nosso objetivo. E essa correção é fundamental para que estejamos (verdadeiramente) aptos a nos colocarmos na posição de recebedores do que nos é desejado.
Efeito Colateral.
Um fato pouco comentado, no seu processo de transformação, é o que se pode chamar de efeito colateral decorrente das modificações que você passa a operacionalizar na sua vida.
Passa-se a sentir-se inundado por uma tranquilidade antes desconhecida. Até mesmos seus desejos passam a ser “trabalhados” de forma mais serena e a espera ocorre de forma reconfortante. Talvez seja decorrente da certeza da realização do desejado? Mas se sente o coração bater de forma cadenciada, sem sobressaltos... quem sabe isso não seja o primeiro retorno que se alcança nessa nova forma de se encarar e trabalhar a vida!
Gratidão.
Chega a ser marcante o quanto temos a pedir! Afinal a vida do modo como a idealizamos demanda muita coisa. Não sei se por isso, esquecemos de reconhecer e agradecer pelo que já temos...
... esquecemos de todas as oportunidades vividas, de todos os relacionamentos reconfortantes, das viagens inesquecíveis e das surpresas inesperadas que tivemos.
Claro que a oportunidade talvez não tenha sido “aquela”, que o relacionamento não tenha durado ou rendido o esperado, que a viagem não tenha sido a de primeira classe para Paris e que a surpresa de ter acertado a quadra da Loto não seja comparável a de se acertara sena.
Mas nós agradecemos mesmo assim? O que é melhor, uma surpresa ou nenhuma? Um amor passageiro ou nenhum? Uma viagem ou nenhuma? Uma quadra na Loto ou nenhuma?
Isso sem contar o nosso acordar com saúde, nosso café com um pão quentinho, nossa possibilidade de uma atividade, nossos olhos, nossa cama macia no final do dia...
Algo a se pensar, sem dúvida!
Certeza.
Interessante começar a sentir a operacionalidade do processo. Primeiro um ou outro fato significativo, depois a repetição quase que como o mantra do desejado e finalmente os indicativos das realizações a caminho.
